Plano de expansão de energia prevê 30 hidrelétricas até 2020
Governo espera que usinas comecem a entrar em funcionamento em 2016; previsão é que setor precise de 190 bilhões de reais em investimentos
Dessas, seis já foram autorizadas e devem entrar em operação a partir de 2018.
Outras 24 ainda dependem de autorização e têm previsão de começar a funcionar a partir de 2016.
A previsão está no Plano Decenal de Expansão de Energia 2020 (PDE), divulgado hoje (3) pelo Ministério de Minas e Energia.
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Segundo o PDE, entre 2010 e 2020 a taxa média de crescimento do consumo de energia elétrica será de 4,6% ao ano.
Para a expansão da geração de energia serão necessários, entre 2011 e 2020, investimentos de R$ 190 bilhões.
Desse total, R$ 100 bilhões são referentes a investimentos em novas usinas - 55% em hidrelétricas e 45% no conjunto de outras fontes renováveis, como pequenas centrais hidrelétricas, usinas movidas a biomassa ou usinas eólicas.
Para a transmissão de energia, os investimentos totais entre 2011 e 2020 devem ser de cerca de R$ 46,4 bilhões, sendo R$ 30 bilhões em linhas de transmissão e R$ 16,4 bilhões em subestações.
A demanda total de etanol projetada para 2020 é de 73,3 bilhões de litros.
Para atender a essa demanda será necessária a expansão da capacidade industrial atual, tanto com o aumento da produção nas usinas já existentes quanto na construção de novas.
De acordo com o PDE, a estimativa dos investimentos necessários é de cerca de R$ 90 bilhões até 2020. “É importante destacar que, para o atendimento da demanda no médio prazo, é necessária a retomada dos investimentos em toda a cadeia produtiva, que foram significativamente reduzidos nos últimos anos, além de problemas climáticos (estiagem) em 2010 e alta do preço do açúcar no mercado internacional”, aponta o estudo.
O plano prevê como desafio para o setor energético a viabilização desse conjunto de projetos de acordo com os princípios do desenvolvimento sustentável.
Também destaca a necessidade de atender aspectos socioambientais nos projetos de geração de energia.
“Isto é, fazer com que a estratégia de expansão da oferta de energia se mostre, a cada ciclo de planejamento, mais sustentável, sendo capaz de atender os objetivos setoriais em consonância com os propósitos de preservação do meio ambiente”, diz o documento.
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com Abril ID