domingo, 8 de maio de 2011

Belo Monte: Lobão garante à Dilma segurança às tribos indígenas

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou à presidenta Dilma Rousseff que a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), não vai afetar nenhuma comunidade indígena. Lobão entregou à presidenta um relatório no qual informa que a comunidade indígena mais próxima do lago que se formará com o represamento do rio fica a 31 quilômetros (km) de distância. 
“Mostrei à presidenta um mapa que demonstra a presença de diversas reservas na região. A mais próxima está a 31 km do lago. Outras, a 200, 300 e até 500 km de distância”, disse o ministro, que defendeu a necessidade da construção da usina, que terá potência instalada de 11 mil megawatts.
“É uma energia da qual nós necessitamos porque, de outro, modo teríamos que construir mais intensamente termelétrica a óleo, a carvão e, no momento, não é o que interessa ao país. Nós temos a matriz energética mais limpa e renovável do mundo e pretendemos continuar assim”, disse o ministro.

A construção de Belo Monte vem sendo alvo de polêmica envolvendo indígenas, Ministério Público, organizações não governamentais e, até, a comunidade internacional. No mês passado, o Brasil foi notificado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que sugeriu a paralisação do processo de licenciamento da obra até que as comunidades indígenas afetadas sejam ouvidas.

Ontem (5), Lobão participou de uma reunião com índios no Palácio da Alvorada, organizada pela Secretaria-Geral da Presidência da República. Ele foi criticado pelas lideranças indígenas, que não querem que Belo Monte seja construída.

Ag. Brasil

sábado, 7 de maio de 2011

Governo pretende construir 54 hidrelétricas com recursos do PAC 2 -

29/3/2010

 
Fonte: Agência Brasil
O governo pretende construir dez usinas hidrelétricas, de modelo plataforma, e mais 44 hidrelétricas convencionais com recursos do Programa de Aceleração Crescimento (PAC) 2 – um investimento que totalizará R$ 116 bilhões.

As usinas plataforma se parecem com as estruturas para exploração de petróleo em alto-mar. Elas ficarão na Amazônia, em áreas isoladas. Assim, o Ministério de Meio Ambiente pretende aproveitar o potencial hídrico-energético da região, reduzindo os impactos ambientais.

O estado do Pará será o que mais terá esse tipo de usina hidrelétrica – sete no total. Além delas, o estado também receberá as usinas convencionais de Belo Monte, Marabá e Santa Izabel. As duas primeiras são remanescentes do PAC 1. O Amazonas também terá uma usina plataforma e o Mato Grosso, duas.

A Região Sul do país receberá quase a metade das usinas convencionais previstas no novo PAC. Ao todo, 20 hidrelétricas serão construídas no Rio Grande do Sul, Paraná e em Santa Catarina. Dessas, oito deveriam ser concluídas com recursos do PAC 1 e não foram. Outras oito também já estavam previstas no PAC 1, mas as obras já tinham previsão de serem concluídas após 2010. Apenas quatro delas são de fato lançamentos do novo PAC.

O estado de Goiás será o que mais receberá usinas convencionais individualmente. Serão 12 no total, sendo que oito estavam previstas no PAC 1.